sábado, 24 de março de 2012

The Grimoire: Wicca Diânica

Wicca Diânica, também conhecida como Bruxaria Diânica e Bruxaria Feminista Diânica, é uma tradição ou denominação da religião neopagã Wicca. Foi fundada por Zsuzsanna Budapest nos Estados Unidos nos anos '70, e é notável por seu foco na adoração à Deusa. Combina elementos de British Traditional Wicca (Wicca Tradicional Britânica), magia folk italiana de Aradia de Charles Leland, valores feministas, e rituais, mágicas folclóricas, e práticas de cura que Budapest aprendeu de sua mãe.

É principalmente praticada em covens apenas de mulheres.

A maioria das Diânicas adoram apenas a Deusa, acreditando que Ela é a fonte de toda a vida e contém tudo dentro d'Ela. Há bruxas Diânicas que praticam outras formas de paganismo (possivelmente incluse a adoração de divindades masculinas) fora da prática Diânica. Algumas Diânicas são monoteístas, algumas politeístas, algumas são ateístas.

A maioria das Diânicas adoram em cículos e convens apenas para mulehres (definidas normalmente por Diânicas como mulheres cis, ou seja "mulheres nascidas mulheres', excluíndo mulheres trans* de sua irmandade), mas há tradições Diânicas de gêneros misturados. Ecleticismo, apreciação da diversidade cultural, preocupação com o ecossistema, e familiaridade com conceitos sofisticados de psique e transformação são características. Originalmente lésbicas formavam a maior parte do movimento, mas grupos modernos de Diânicas podem incluir apenas lésbicas, apenas heterosexuais, ou serem misturados.

A maioria das Wiccanas Diânicas como praticantes de um "caminho positivo" não fazem nem magia manipulativa nem maldições pois vai contra a Rede da Wicca; outras bruxas Diânicas (notavelmente Zsuzsanna Budapest) não consideram erradoamaldiçoar ou atar aqueles que machucam mulheres.

Fonte: thegrimoire.tumblr.com/post/10242689520/dianic-wicca-also-known-as-dianic-witchcraft-and

sexta-feira, 23 de março de 2012

Heathen Temple: Ásgarðr

Ásgarðr literalmente significa "proximidade com os Ése (Æsir)" ou "proximidade dos deuses." É possivel que também fosse chamada Haofonríce em Anglo-Saxônico, mas não há um modo definitivo de provar isso. Ásgarðr se encontra em um plano mais alto, acima de Midgarðr, e pode ser alcançada por vários modos. O principal é Bífrøst ou Ásbrú, a ardente ponte arco-íris que une o reino dos homens ao reino dos deuses. Também pode ser acessada de Hel via Gjallarbrú "a ponte ressonante." Um também pode chegar a Ásgarðr pela Myrkviðr, a "floresta negra" que separa Ágarðr de Múspillheimr. Há os lagos que cruzam Ágarðr e esses são atravessados por Thor por ele ser pesado demais para as pontes. É constituida de vários halls e alguns desses anglicanizados são Gladseim, o salão de reuniões dos Deuses; Himinbjord, o hall de Himdall; Thrudvangar, o hall de Thunor; Fensalir, o hall de Frigga; Valhalla, o hall dos mortos; e Folkvang, hall de Freya.

Fonte: http://heathentemple.tumblr.com/post/16771966236/asgar-r

quinta-feira, 8 de março de 2012

The Wild Hunt: A "Tribo de Sacerdotizas Amazonas" retirou-se formalmente da tradição Diânica de Z. Budapest.

O Paganismo moderno é um movimento, um termo geral para uma variedade de grupos de crenças individuais que dividem algumas práticas, propósitos, pontos de vista e teologias. Assim, o Paganismo moderno é mais parecido com Hinduismo do que, digamos, Catolicismo. Não há um "Papa" Pagão ou líder reconhecido que pode acusar um grupo de heresia, ou expulsar certos indivíduos. Não há uma forma de crença singular, ou lei religiosa, que nos une. Então quando discussões acontecem, quando novos grupos se formam, nosso "guarda-chuva" (termo geral) simplesmente se expande para acomodá-los também. Dito isso, mudanças, evoluções, e sim, discussões, podem significar um mar de mudanças dentro da comunidade maior (pense em Buckland e Cunningham começando o paradigma "solitário" de auto-iniciação). Um barômetro para medir as mudanças no clima de nossa comunidade. É dentro desse contexto, eu sinto, que deveríamos ver a divulgação recém publicada por Lady Yeshe Rabbit e a Amazon Priestess Tribe (Tribo das Sacerdotizas Amazonas).
Lady Yeshe Rabbit. Photo: Greg Harder.
Lady Yeshe Rabbit. Foto: Greg Harder.
“Com gratitude por uma maravilhosa experiência educativa e boas memórias de irmandade ao longo dos últimos 5 anos, Yeshe Rabbit e a Amazon Priestess Tribe anunciam que de hoje em diante, dia 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, 2012, estamos nos retirando da linhagem de Wicca Diânica de Z Budapest em favor de formar uma linhagem independente que reflete nossa visão particular sobre a prática focada na Deusa.
Oferecemos nossos agredecimentos e reverências à esperteza, escrituras e sabedoria que Z Budapest ofereceu à nós e ao mundo, enquanto reconhecemos que ainda assim nos encontramos entre cruzamentos éticos e teológicos com algumas práticas básicas de sua linhagem.
Especificamente, não podemos apoiar uma exclusão universal baseada em gênero em nossos rituais à Deusa, nem podemos condenar ou ignorar a insensibilidade em comunicações em referência ao assunto de inclusão de gênero na prática da Deusa. Sentimos que não é apropriado permanecer em uma linhagem onde nossas opiniões e práticas são significantemente diferentes daquelas da fundadora dessa linhagem.”
Yeshe Rabbit foi ordenada (sacramentada) pela fundadora Diânica Z Budapest em 2007, e fundou a Amazon Priestess Tribe logo após. Rabbit também é co-fundadora do Coven CAYA, uma popular organização religiosa que faz rituais públicos na Bay Area da Califórnia, da qual a Amazon Priestess Tribe é parte. Essa separação é altamente significante, pois vêm após um ano de controvérsia e diálogo sobre a inclusão de transgêneras em rituais apenas para mulheres. Esse assunto foi abordado na PantheaCon de San Jose em 2011 depois que um ritual da Amazon Priestess Tribe não permitiu a entrada de mulheres transgêneras e agiu como catalista para a muito atrasada discussão sobre o papel de gênero, e de indivíduos transgêneros, dentro do Paganismo moderno. Esse diálogo foi complicado, alguns diriam perturbado, por eventos da PantheaCon desse ano.
“Z. Budapest é parte de nossa amada comunidade. Eu honro o trabalho que ela e nossas progenitoras fizeram para possibilitar que nós adoremos como quisermos. Às vezes temos que gentilmente dizer aos membros de nossa amada comunidade que sentimos que eles estão errados. Há muitos modos de fazer isso. Ano passado, tentamos o diálogo. Muito foi escrito e discutido sobre o assunto de inclusão ou exclusão de pessoas trans*. Uma conferência inteira foi organizada para continuar isso. Uma antologia foi recém publicada para continuar essa conversa. Passos foram tomados pela CAYA, em volta da qual a maior parte da controvérsia do ano passado se concentrou, para melhorar a situação, incluindo o planejamento de dois rituais esse ano: um para mulheres que assims e identificam e um pan-Diânico para todos os gêneros.
As únicas palavras atribuídas a Z como parte da conversa de raiva, exploração e cura do ano passado pareceram feias, cheias de ódio e inflamatórias para mim, e esse ano, sua uma proposta para nossa coletiva incluía as palavras "apenas mulheres genéticas." Depois de todo o trabalho que muitas de nós fizemos no último ano, meu coração não podia deixar isso passar despercebido. Então decidi entrar com outra forma de diálogo: sentar em silêncio. Z tem o direito de fazer seu ritual. Eu tenho o direito de sentar do lado de fora em silêncio e oração." - T. Thorn Coyle
Inicialmente, parecia que Yeshe Rabbit tentava encontrar um caminho entre Z Budapest e aqueles sentados em protesto silencioso, propondo um caminho de resolução de conflito no assunto. Tendo um espaço sagrado entre as duas posições. Enquanto aquele desejo de resolução de conflito pode permanecer, parece óbvio que foi decidido que isso não poderia acontecer enquanto ainda estivessem formalmente afiliadas à linhagem de Z. Na publicação de hoje, a Amazon Priestess Tribe, junto com Lady Rosmarinus Stehlik, e o Living Temple of Diana (Templo Vivo de Diana) de Devin Hunter, vão de agora em diante referir a sí mesmos como "Pan-Diânicas" para diferenciarem-se da tradição Diânica de Budapest. O que isso significa? De acordo com o artigo, significa uma mudança formal nos assuntos sobre gênero.
“Nós apoiamos, para aqueles que querem, rituais em grupo em torno de experiências específicas com atendentes apropriadamente convidados ao invés de determinação biológica como um meio de exclusão universal. Por exempo, acreditamos que toda Jovem de onze anos tem o direito de determinar quem estará presente em sua cerimônia de Primeira Lua. Igualmente apoiamos grupos que são abertos a todas as mulheres para a exploração da variedade de experiências femininas. Igualmente apoiamos grupos de homens gays se unindo para honrar sua própria natureza da Deusa. Apoiamos o direito de mulheres trans* para criar rituais específicos à suas experiências, e de dividir esses com outras mulheres trans* ou cis como preferirem. Apoiamos a ideia de homens cis-gênero, cis-sexuais, heterosexuais se unindo para explorar a Deusa como filha, amiga, amor universal, rainha, ser. E assim continua, na variedade linda e infinita.
Estamos aqui pela clareza, compaixão, e sensibilidade linguística na delineação de espaço sagrado intencional, e o pensamento cuidadoso em como comunicamos os tópicos de privilégio, cura, e espiritualidade. Nosso discurso modela o universo. Palavras são respiração, poder, atualização. Mantemos nosso uso da palavra como uma significante responsabilidade mágica.
Mantemos um compromisso com a elevação dos direitos de todas as mulheres como centro de nossa visão. Acreditamos que a elevação dos direitos de mulehres cis e mulheres trans* a uma posição de equalidade honrada abrirá a humanidade como um todo para uma visão da vida, do planeta, e da conciência mais balanciada e saudável."
Além disso, a Amazon Priestess Tribe decidiu parar de usar o termo "Amazona" e renomearam-se Bloodroot Honey Priestess Tribe (Tribo Sacerdotiza Sanguinária (?) de Mel). Parte da razão de desistir do termo foi sua ligação "com aquelas que ligam a veneração à Deusa como premeditada por exclusividade de gênero." [...]
Um ano atrás, eu falei que esse debate, esse diálogo, seria histórico. Que ele nos mudaria em jeitos que não poderíamos ver no momento. Que nosso movimento, nossa comunidade, estava adapatada e pronta para aceitar as mudanças e desafios à frente em modos que outras comunidades religiosas não estão.
“Se você observar quão rapidamente o Paganismo moderno cresceu em apenas uma geração, particularmente nos Estados Unidos, não deveria surpreender ninguém. Quando o livro "Drawing Down the Moon" de Margot Adler foi inicialmente publicado em 1979, Pagãos gays e lésbicas estavam começando a emerger de décadas de silêncio e marginalização dentro de nossas comunidades interligadas, agora, 32 anos depois, estamos tendo discussões sérias sobre "A Segunda Onda do Paganismo Gay." Nessa atmosfera, o assunto de como tratamos, respeitamos e integramos indivíduos transgêneros estava destinado a parar de ser um tópico mencionado de passagem, ou em cantos isolados, e pedir uma discussão maior.”
O que estamos vendo, ao vivo, é a mudança acontecendo. Um realinhamento e consideração de gênero dentro de um contexto Diânico que parecia quase impensável uma década atrás. Sem dúvida haverá debate e análise desse anpuncio, e o que isso significa exatamente na prática, e o que realmente significa, mas acho que todos nós concordamos que esse "retiro" pode ser, e deve ser, visto como um começo de várias mudanças futuras em como o Paganismo moderno pensa sobre, e interage com, identidade e gênero.

Fonte: http://www.patheos.com/blogs/wildhunt/2012/03/amazon-priestess-tribe-retires-from-z-budapests-dianic-lineage.html

domingo, 4 de março de 2012

The Witch of Forest Grove: Divinação por Pedra-Papel-Tesoura.

É isso que acontece quando você junta duas bruxas-videntes, um cachimbo de ervas visionárias, e algumas leituras de tarô. Alguns místicos recebem tratados sobre a vida, o universo, e tudo - nós recebemos divinação por meio de uma brincadeira infantil. Adultos ainda usam isso para decidir quem leva a última cerveja, o último pedaço de pizza, ou o banco do passageiro no carro. Todos nós já jogamos e sabemos que pedra ganha de tesoura, papel ganha de pedra, e tesoura ganha de papel... agora como aplicar isso à divinação?

Você pode fazer isso seriamente em um local sagrado de ritual com velas e incenso e usar gestos mágicos ao invés de pedra-papel-tesoura, ou pode fazer por brincadeira, em qualquer lugar, a qualquer hora. Você precisa de duas pessoas, e se tem um grupo grande, divida-os em pares. Uma pessoa precisa perguntar algo que tenha a resposta como "sim ou não". Então começa. Contem até três ao mesmo tempo, e sem pensar faça o sinal de sua preferência. Daí repita mais duas vezes para somar os resultados. Claro que quando testamos o marido de minha amiga como cobaia, sua pergunta foi "vou ter relações sexuais esta noite?"

Sim – o que pergunta ganha do oponente
Talvez – dois símbolos iguais (ex. pedra-pedra)
Não – oponente ganha do que pergunta

Dois a três sim significam um grande sim! De dois a três não significam de jeito nenhum! Dois talvez e um sim significa talvez, mais para sim. Dois talvez e um sim significa talvez para "provavelmente não, não tenha muita esperança". Três talvez podem significar "você perguntou algo idiota", "o destino não vai responder, pergunte outra", ou você precisa de uma leitura mais séria e deveria tirar as cartas de tarô. Uma vez que tem sua resposta, troquem para que a outra pessoa possa perguntar.

Divirta-se!

Fonte: http://witchofforestgrove.com/2012/02/13/rock-paper-scissors/

sábado, 28 de janeiro de 2012

O que é Rökkatru?

Primeiro, veio o Asatru, o que tecnicamente significa "verdadeiro aos Aesir", ou os deuses nórdicos/germânicos do céu, guerra e cultura. Esses incluíam Odin, Frigga, Heimdall, Baldur, Iduna, Bragi, e muitos outros. Eventualmente, aqueles que concentravam sua prática religiosa nos Vanir - o segundo panteão, mais agricultural, incluíndo Frey, Freya, Njord, e Nerthus - chamariam sua prática de Vanatru. Um tempo depois, Abby Helasdottir da Nova Zelândia trouxe o termo Rökkatru, para aqueles que focam primeiramente no terceiro panteão de deuses do mundo inferior. Esses inclúem Hela, Loki, Angrboda, Fenris, Jormungand, Sigyn, Narvi e Vali, Surt, Mordgud e Mengloth, entre outros.

O conceito de uma Árvore do Mundo não é limitado ao norte europeu. Muitas culturas ao redor do mundo tem árvores do mundo, e é normalmente o trabalho do shaman ou trabalhador espiritual daquela cultura viajar de mundo para mundo. Há sempre pelo menos três níveis: céu, terra, e mundo inferior. Cada um é valorizado igualmente e tem suas próprias bençãos e perigos. Existem sempre espíritos do céu, espíritos da terra, e espíritos dos amados ancestrais e aqueles que os guardam. A cosmologia nórdica cresceu de uma cultura antes da literatura que seguia esse módulo, e seguimos essa mesma ideia. Três panteões, todos valorosos, todos necessários para o funcionamento da Yggdrasil.

Aqueles que idetificam-se como Rökkatru não vêem o "escuro" como ruim, ou os "deuses do mundo inferior" como malignos. Sentimos que esse é um conceito cristão que infiltrou algumas das interpretações recentes da cosmologia nórdica, primeiro pelos cristãos que escreveram (e modificaram) as únicas fontes que temos desses mitos, e segundo pela criação cristã de muitos que convertem à religião nórdica. Outos neo-pagãos estiveram por esse caminho e saíram do outro lado; eles aprenderam que os deuses do mundo inferior devem ser honrados e reverenciados por muitas coisas. A morte não é má; é parte da vida. Assim como apodrecer e decair, e perder, e a passagem de todas as coisas. Assim como é o caos, a aleatoriedade, e as partes destrutivas da natureza que nós humanos achamos inconvenientes. Todas essas coisas são sagradas, assim como os Rökkr. Assim como os dedicados de Hecate, ou Kali, ou Hades, ou Ereshkigal, ou Coyote, assim são aqueles que se dedicam a Loki e Hela e os demais.

Agora, neste momento, a religião germânica (reconstrucionista) prefere se limitar à adoração dos Aesir e Vanir. Pagãos de Tradição Nórdica, no entanto, acreditam que os deuses não se dividem em categorias de "bons" e "maus" deuses. Eles todos merecem ser honrados, e honramos a todos eles. Como já temos muitos websites com informação sobre Asatru e Vanatru, mas muito poucos para Rökkatru, e como honrar os três panteões ao invés de só três é que o nos separa deles, decidimos fazer um lugar de educação sobre essa terceira verdade. Nem todos os PTN são Rökkatru - eles podem ser dedicados ou preferirem os deuses Aesir ou Vanir - mas todos concordarão que é bom ver todos os deuses honrados, e não tem problemas com os seguidores de deuses do mundo inferior.

Fonte: http://www.northernpaganism.org/rokkatru/what-is-rokkatru.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ceto

Keto (ou Ceto) era uma deusa marinha que personificava os perigos do mar. Era mais especificamente a deusa das baleias, grandes tubarões e monstros marítimos (ketea, no grego). Ela casou-se com seu irmão, o deus Fórcis do mar, e produziu uma legião de monstros terríveis: Equidna, Cila, Ladon, as Greias, e as Górgonas.

Como a mãe de Cila, Ceto também foi chamada Krataiis (das pedras), Lamia (o tubarão), e Trienos (três-vezes). O último título a coloca como igual de Caríbdis. Krataiis também é identificada ou confundida com a deusa Hekate, de quem o poder se estende sobre o mar. Também havia um rio chamado Krataiis, na Itália.

Fonte: http://www.theoi.com/Pontios/Keto.html

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Anfitrite

Anfitrite era a deusa rainha do mar, a esposa do Rei Poseidon. Alguns dizem que era uma das cinquenta Nereidas, outros uma Oceânida, mas a maioria simplesmente a descreve como a personificação feminina do mar: a gemente mãe dos peixes, focas e golfinhos. Assim ela era essencialmente a mesma que Tálassa. Quando Poseidon pediu sua mão em casamento a primeira vez, ela desviou de seus avanços, e se escondeu longe, perto de Atlas nas partes desconhecidas do mundo. O deus-golfinho Delfin a encontrou e a convenceu a voltar para casar-se com o rei do mar.

Anfitrite é mostrada na arte de vasos gregos como uma mulher joven, muitas vezes erguendo sua mão em um gesto de beliscar. Algumas vezes está segurando um peixe. Na arte de moisaico ela normalmente está ao lado de Poseidon em uma carruagem liderada por cavalos com caudas de peixe ou hippokampoi. Às vezes seu cabelo está segurado por uma rede e seu testa adornada com "chifres" de garras de carangueijo.

Seu nome provavelmente vem das palavras gregas amphis e tris, "o terceiro envolvente". Seu filho Tritão foi nomeado "do terceiro". Claramente, "o terceiro" é o mar, mas a razão para esse termo é desconhecida. Sua equivalente romana é Salácia, que significa "a salgada".

Fonte: http://www.theoi.com/Pontios/Amphitrite.html

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Valores e Ética do Rökkatru.

Somos o Rökkatru. Honramos e amamos e trabalhamos com os deuses do terceiro panteão das religiões nórdicas/germânicas, os deuses do mundo inferior e das sombras. Como muitos deuses em outras cosmologias pagãs - Hades, Hecate, Kali, Ereshkigal - nós não vemos nossos deuses como maus, porque sentimos que o conceito de bem vs. mal  não tem lugar em nossa cosmologia. Ao invés disso, vemos eles como uma fonte de uma profunda e difícil sabedoria. Alguns peguntam-se que código de ética seria o daqueles de nós que adoram deuses tão escuros e ambivalentes. Eu pedi a meus deuses e isso é o que me deram: Meu código de ética pessoal do Rökkatru. Para mais informação no Rökkr, por favor diriga-se ao site de Abby Helasdottir, quem originalmente deu esse nome.

Lei de Hela: Visão. A morte leva a visão a longo termo, e procuramos valorizar ver além das dificuldades temporárias. Pergunta a você: Vai importar em um ano? Cinco anos? Dez? Depois que eu morrer? Pense no futuro antes de reagir, antes de falar. Aprenda a não levar as coisas para o lado pessoal; as pessoas normalmente reagem por seus próprios danos, e tudo aparece com tempo.

Lei de Loki: Auto Conhecimento. Não importa o que você diga aos outros, seja verdade ou mentira, nunca minta para sí mesmo. Conheça você extremamente bem, até as partes ruins, e sempre seja honesto consigo mesmo. Quando falar a verdade, lembre-se que a maior honra é falar a verdade que ninguém quer ouvir, e que todos tem ignorado por medo.

Lei de Angurboda: Diversidade. A raça dos gigantes vem em inúmeras formas, e em todos os formatos, tamanhos e naturezas são valorizados entre eles. Estando próximos da Natureza, eles entendem que a diversidade é sobrevivência e força, enquanto homogeniedade é fraqueza inevitável. Assim, aceitamos e valorizamos a diversidade dos humanos, seja em raça, habilidade, sexo, passado cultural, estilo de vida, preferências sexuais, aparência, e todos os modos em que podemos ser brilhantemente diferentes.

Lei de Jörmundgandr: Liminaridade. Como a Cobra não é macho nem fêmea, tanto de Midgard quanto não de Midgard, vemos que o honrável e o sagrado é normalmente encontrado naquilo que atravessa barreiras, relaciona os opostos, anda entre os mundos. Valorizamos o que é os dois, é nada, e é um dos Grandes Mistérios.

Lei de Sigyn: Lealdade. Fique ao lado dos que o amam, e os que você ama, sem importar o que os outros digam deles, nem se forem afastados A lealdade dos verdadeiros amigos, família, e amantes é mais importante que a aceitação de qualquer grupo, e qualquer grupo que o forçaria a afastar-se deles não é digno.

Lei de Gerda: Aliança. Enquanto a guerra pode ser necessária, sempre há muito mais honra em fazer pazes justamente do que em começar uma guerra justa.

Lei de Jord: Sabedoria Terrestre. Reverencia a Terra e a Natureza; procure viver levemente na terra. Honre os espíritos da terra, das pedras, das árvores, e toda a Natureza.

Lei de Nidhogg: Reciclagem. Não há um lugar como "fora", então cuidado com o que joga lá. Recicle, doe, não desperdice, encontre outro lugar para isso. Essa lei inclui tanto pessoas como objetos.

Lei de Aegir: Hospitalidade. Abra sua porta até para aqueles de outro povo, de outra tribo. Abra sua porta para eles até quando forem chatos, ou te disrespeitem, se há uma chance de aliança ou de mudar seus modos com um acordo. Seja gracioso ao ver a cobiça e corrupção dos outros. Você tem o direito de impor limites, mas seja generoso pelo menos na primeira vez, não importa quem eles sejam, até que eles realmente provem não ter valor.

Lei de Surt: Intensidade. Seja o que fizer, faça com paixão e fervor. Não leve uma vida chata e reprimida.

Lei de Fenris: Sombra. Aprenda a amar e encontrar algo sagrado em todas as partes de sí, mesmo nas sombras. Honre a eles fazendo um lugar seguro, onde não podem ser feridos e não podem ferir.

Lei de Mordgud: Autocontrole. A raça dos gigantes é de fortes paixões, assim como normalmente são seus seguidores. Por isso é muito importante que procuremos manter nossos portões sempre guardados e nossos muros firmes - não para manter algo fora, mas para manter algo dentro. Mantenha o controle sobre suas emoções, para que não vazem e machuquem outros ou você mesmo.

Lei das Nornas: Dedicação. Siga seu caminho como você o entende, e como os Deuses o instruem, e não deixe nenhuma opinião mortal bloquear o seu caminho.

Fonte: http://www.northernpaganism.org/rokkatru/rokkatru-ethics.html

domingo, 25 de dezembro de 2011

Pagãos e Pecado por Patti Wiginton

Às vezes quando as pessoas vem ao paganismo de uma outra religião, eles encontram dificuldades em descartar algumas partes dessa outra fé. Não é incomum para pessoas novas a um caminho não-cristão questionarem se a noção de "pecado" é valida. Vamos ver alguns aspectos diferentes de pecado.

Primeiro, a definição de "pecado" de acordo com o Dictionary.com, uma transgressão da lei divina. amém pode ser "um ato repreensível ou lamentável". Mas, como essa é uma discussão sobre teoria religiosa, vamos focar na primeira definição, uma trangressão da lei divina.

Para ter o conceito de pecado dentro do paganismo, então, um deve assumir que (a) os deuses pagãos tem um conjunto de leis unificadas e invioláveis e (b) eles realmente se importam se quebramos essas leis. Mas esse geralmente não é o caso, pois frequentemente em religiões pagãs, o dever dos mortais não é para cegamente seguir as leis dos deuses. Ao invés disso, nosso dever é honrar aos deuses enquanto aceitamos responsabilidade por nossas ações. Por isso, muitos pagãos acreditam que simplesmente não há espaço para a idéia de pecado dentro de uma teologia pagã, dizendo que é puramente uma construção cristã. Outros acreditam que se violar a lei de seus deuses - sejam quem forem eles - você está pecando, seja com essa ou outra terminologia.

Isso exclarecido, vamos ver algumas coisas que são consideradas pecado por fés não-pagãs:

Sexo fora do casamento: As fés pagãs tendem a aceitar bem a sexualidade - afinal, muitos sistemas de crenças pagãs tem raízes em torno da fertilidade. É normal que os pagãos digam algo como "Não nos importamos com quem você faz sexo ou quantas vezes ou de que modo, dês de que todos sejam adultos com consciência e dispostos, e tem responsabilidade." Relções poliamorosas tendem a ser mais aceitas na comunidade pagã do que em outras.

Homossexualidade: Denovo, nós pagãos não nos sentimos na obrigação de saber com quem você dorme. Realmente não é grande coisa, se as pessoas envolvidas estão dispostas.

Aborto: Isso volta à noção de responsabilidade pessoal. Enquanto a maior parte dos pagãos é em favor dos direitos reprodutivos da mulher, nem todos são. Mas você achará que a atitude mais encontrada entre pagãos e wiccanos é a responsabilidade por sua ação sexual, controle de natalidade, e qualquer resultado de encontros sexuais.

Usar o nome de Deus em vão: Há poucos, se algum, dos deuses pagãos que se preocupam com isso. Parece ser um problema unicamente judeo-cristão, e não aparece na espiritualidade pagã.

Finalmente, o Cristianismo inclúi uma noção de doutrina chamada de "pecado original", que diz que pelo pecado de Adão, toda a humanidade é condenada a nascer em um estado de pecado, se fizeram coisas ruins ou não.

Então - o que isso significa, na idéia de pagãos e pecado? Você pode escolher acreditar que o pecado é algo cristão, e não se aplica a você. Ou pode descobrir que sua crença inclúi o conceito de pecado, mas de um outro modo. Ultimamente, o que mais importa é que você ache um modo de ser verdadeiro aos seus valores e ética.

Fonte: paganwiccan.about.com/od/contemporaryissues/qt/PagansAndSin.htm

sábado, 24 de dezembro de 2011

Âmbar

Porque o âmbar, diferente de outras gemas, é quente ao toque e pode conter fragmentos de insetos, era acreditado que tinha vida. Era sagrado aos adoradores da Deusa Mãe em eras clássicas, e acreditava-se que ele possuía a essência da vida em sí - o princípio da animação.

Por ser um fóssil, âmbar é associado com o tempo, ciclos e longevidade. Como já foi uma substância viva, é associado com Akasha. Isso é o que era chamado de "quinto elemento", que governa e une terra, ar, fogo e água, e é, de um modo, a fonte universal desses elementos. Akasha também simboliza a vida e tudo que vive; plantas, animais e humanos.

Todas essas propriedades misteriosas e associações fazem do âmbar uma das substâncias mais utilizadas e adoradas na magia em todos os tempos e lugares da Terra.

Âmbar amarelo/dourado/laranja aumenta a beleza de quem o usa. É usado como objeto de poder do Sol, é bom para o sucesso, abundância, cura, vitalidade e felicidade. Traz as energias de paciência, proteção, escudos psíquicos, amor romântico, sexualidade, purificação, balanço, cura e calma para o que o usam ou carregam. Traz boa sorte no casamento.

Fonte: http://www.shimmerlings.com/gemstones/amber.htm